Existem vários métodos de avaliação de imóveis utilizados por engenheiros e arquitetos, cada um deles sendo mais apropriado para diferentes tipos de propriedades e contextos. Aqui estão alguns dos métodos mais comuns conforme a NBR 14.653:
1. **Método Comparativo Direto de Dados de Mercado (MCDDM):** Este é um dos métodos mais utilizados. Ele envolve a comparação do imóvel avaliado com propriedades semelhantes que foram recentemente vendidas ou ofertadas na mesma região. Com base nas diferenças entre o imóvel avaliado e os comparáveis, é feito um ajuste para determinar o valor estimado. Este ajuste é denominado de tratamento científico de dados, onde normalmente é utilizada a inferência estatística.
2. **Método do Custo:** Este método envolve calcular o valor do imóvel com base no custo de substituição, ou seja, quanto custaria para construir uma propriedade equivalente nova, considerando os custos de materiais, mão de obra e outros fatores. Após a elaboração dos custos para a reprodução do imóvel avaliando, são feitos ajustes para depreciação do imóvel existente, considerando sua vida útil, idade aparente e estado de conservação.
3. **Método da Renda:** Esse método é mais aplicável a propriedades de investimento, como prédios comerciais ou de aluguel. Ele se baseia na geração de renda do imóvel. O valor é calculado com base na receita de aluguel que o imóvel pode gerar, descontando-se os custos operacionais e considerando a taxa de retorno desejada pelo investidor.
4. **Método Evolutivo:** Esse método leva em consideração o valor do terreno e o valor das construções separadamente. O valor do terreno é estimado considerando sua localização e características, enquanto o valor das construções é calculado com base no custo de construção e na depreciação.
5. **Método Involutivo:** Este método começa com o valor total do imóvel e vai desmembrando-o em partes, como valor do terreno, valor das edificações, valor das instalações, entre outros. Ele é mais utilizado para avaliações de grandes glebas urbanas passiveis de loteamentos..
6. **Método de Fluxo de Caixa Descontado:** Similar ao Método da Renda, este método é frequentemente usado para avaliar propriedades de investimento. Ele leva em consideração os fluxos de caixa futuros esperados, descontados a uma taxa apropriada, para determinar o valor presente líquido da propriedade.
Lembrando que a emissão de laudos de avaliações de bens imóveis são de exclusividade de engenheiros e arquitetos, únicos profissionais capacitados para tal.
1. **Fissuras**: As fissuras são aberturas ou rachaduras finas e alongadas que geralmente ocorrem em superfícies sólidas, como concreto ou argamassa. Possuem abertura entre 0,2 e 0,5mm. Elas podem ser causadas por tensões, variações de temperatura, movimentações do solo, entre outros fatores. Intensidade dos danos nas edificações: leve, apenas estéticas.
2. **Trincas**: As trincas são aberturas ou rachaduras com abertura entre 0,5 e 1,5mm. Elas também podem ocorrer em uma variedade de materiais da construção e são frequentemente causadas por tensões, carregamentos excessivos, encolhimento durante a secagem, entre outros fatores. Trincas podem ser mais visíveis e possivelmente ter um impacto maior na integridade estrutural do material. Intensidade dos danos nas edificações: moderada, com deterioração acelerada no aspecto externo
3. **Rachaduras**: As rachaduras são aberturas mais largas e profundas, entre 1,5 e 5,0mm, muitas vezes associadas a separações significativas em materiais. Elas podem ser causadas por processos de expansão e contração, movimentações do solo, exposição a forças naturais, entre outros. Intensidade dos danos nas edificações: moderada a severa, podendo a utilização da edificação ser afetada.
4. **Fendas ou Brechas**: as fendas ou brechas possuem aberturas entre 5,0 e 10,0mm, sendo causadas por movimentações de solos, sobrecargas nas estruturas e variações dimensionais extremas. Podem ser mais preocupantes em termos de estabilidade e segurança estrutural. Intensidade dos danos nas edificações: severa, cresce o risco da estrutura tornar-se perigosa inviabilizando seu uso de forma segura.
Em resumo, a principal diferença entre esses termos geralmente está relacionada à extensão e à gravidade da abertura. No entanto, a interpretação exata pode variar dependendo do contexto, do material em questão e das normas técnicas aplicáveis. Se você estiver lidando com problemas de fissuras, trincas ou fendas em uma estrutura, é importante consultar um profissional qualificado, como um engenheiro civil, para avaliar a situação e determinar a melhor abordagem de reparo ou prevenção.